
Curso Empresarial

Público Alvo:
Direcionado a empresas com enfoque no desenvolvimento do Marketing Oral de seus funcionários, tendo por objetivo saber “vender” com lógica e beleza, um produto ou uma ideia.
Estrutura do Curso:
Teorização e prática com exercícios sobre textos publicitários, comerciais, informativos, discursivos, jornalísticos, de narração esportiva, variedades poéticas; textos teatrais, clássicos, e de estilo; textos de requinte vocal, cromatismos sonoros, microfonizados, conversas ao telefone e textos travalinguísticos, fornecidos pelo docente. As aulas são gravadas e filmadas, para melhor identificação e avaliação das necessidades corpóreo-vocais-emocionais de cada participante. Após as gravações, os resultados serão analisados e a professora junto do discente vai afinando os pontos menos perfeitos, criticando beneficamente outros, até tornar a fala cada vez melhor.
Objetivo Principal:
Munir os participantes com instrumentais, exercícios e técnicas para a desinibição, a autoconfiança, a energia, a manutenção do humor, qualidades indispensáveis em tudo que o indivíduo fizer na vida, principalmente, na arte da comunicação com e para o outro. Saber “vender” com lógica e beleza, um produto ou uma ideia.
Programa:
01) Teoria e prática para o desenvolvimento da expressão verbal, da oralidade e da expressão corporal (porque são inseparáveis), para que o vendedor convença o receptor não somente a comprar o produto e/ou a ideia, mas a simpatizar-se com o interlocutor.
02) Teoria e prática para a adequação da emoção ao discurso da venda.
03) Técnicas de dicção para o “vendedor-aluno” adquirir:
a)Retórica – dominar o conteúdo da informação, saber o “o que falar”.
b)Eloqüência – simpatia ao oferecer o produto/ideia ao consumidor.
c)Persuasão – arte de convencer o receptor a comprar.
d)Empatia – carisma, encanto, alegria do comunicador competente. Ninguém vende com mau-humor.
04) Relaxamento da voz e do corpo adequados a fala.
05) Massageamento buco-facial.
06) Respiração pertinente a palavra oralizada: diafragmática (uso correto do diafragma, músculo ideal para os falantes, em qualquer nível).
07) Uso correto do ar inspirado e expirado na emissão de palavras e frases.
08) Ampliação do “ar de reserva”.
09) Colocação Vocal (eliminar o som arfante, cansado e ensinar o aluno, através das práticas, a colocar o ar no lugar adequado à fala limpa e agradável).
10) Articulação Vocal (exercícios travalinguísticos para a agilidade bilabial, fazendo com que tudo seja pronunciado até o fim e com naturalidade, sem omissão de letras ou sílabas). Dinâmica articulatória.
11) Projeção Vocal (exercitar o participante quanto à extensão do som vocal, todos devem ouvir o emissor, estejam os espectadores sentados na primeira, na segunda, na terceira ou na última fileira de um auditório).
12) Ampliar os instrumentais fônicos, para que o comunicador possa usar os diferentes tons e alturas da voz (graves, agudos, médios, intermediários, altos, baixos, sussurrantes, quando necessário).
13) Ritmo Vocal (crescente, decrescente, rápido, lento, mediano, exercícios de pausas nos lugares certos do texto falado ou lido).
14) Densidade e Potência Vocais (voz mais encorpada de forma a abraçar um auditório imenso ou menos encorpada para uma sala menor, respeitando a qualidade e a personalidade oral de cada um).
15) Cromatismo Corpóreo-Vocal-Emocional (ensinar o participante a expressar-se sob várias modalidades emocionais, para ampliar o repertório e saber oferecer as emoções corretas a cada fala do texto ou improvisadamente). Isso impede o “falar sem graça e de um jeito só”. Ampliar suas possibilidades de desenhos vocais, com lógica e total agradabilidade, de sorte a impactar o público. O corpo e os gestos acompanham, naturalmente, os desenhos da voz. É impossível dizer: “ – Oh! Carlos, que bom que você chegou!” de braços cruzados, por exemplo.
16) Ênfase (maneira de realçar com a voz, a importância de alguma ideia dentro do discurso; também forma marcante de expressar o realce do que é mais ou menos importante; ânimo, entusiasmo e força enunciativa para indicar a relevância lógica ou afetiva do que se diz).
- Pessoas que se expressam oralmente precisam ter seus objetivos muito claros sobre o que querem dizer e como fazê-lo para seduzir completamente aquele que está recebendo a informação, o discurso ou qualquer outra ideia transmitida. Por isso a necessidade indispensável de um começo, um meio e um fim precisos e não muito alongados.
- Se o sujeito tiver que dar uma palestra, ele deve, além de todo o preparo acima, chegar bem antes ao local para arrumar tudo, de uma vez sabermos que as tecnologias muitas vezes falham, como microfones, datashows, telas, sons eletrônicos, etc., pegando-nos de surpresa. Deve treinar alguns dias antes e saber aquecer a voz e o corpo com técnicas oferecidas pela professora.
- Iniciada a palestra, ele se apresenta com simpatia, olhar em panorâmica e deve ter uma performance ampla, de palco, de ator, lembrando-se sempre de que ele não é um professor. Lá, no momento da comunicação pública, ele é um showman ou um show-woman, mantendo a humildade inteligente, portanto, sem pretensões, sem arrogância, mas com segurança e firmeza.
Docente: Profª Drª. Marlene Fortuna
